O que n�s podemos ensinar ao Prison Break
Resgato post meu de abril de 2007:
"O que Prison Break pode nos ensinar
Aparte todo o suposto estudo e parca fama intelectual�ide que tenho,
adoro um bom enlatado americano. Eles fazem a melhor TV da atualidade.
Os seriados que me caem na m�o, assisto, desprezando at� �ltimos
lan�amentos de cinema. Lost, Roma, Sopranos, 24 Horas, vejo tudo.Um
desses programas � Prison Break, focado em Michael Scofield, um genial
engenheiro que se faz prender na pris�o de Fox River (*) , que ajudou
a projetar, para tentar libertar seu irm�o do corredor da
morte.Terminei a primeira temporada e estou esperando lan�arem a
segunda em DVD.Com um pouco de olhar cr�tico, aparte me divertir �
be�a com o programa, e exageros narrativos � parte, aprendi algumas
li��es sobre o "sistema" americano, e que n�o custaria a n�s copiar:-
Uma fuga de cadeia, nos EUA, � um evento t�o raro, que vira at� show
de televis�o. Se fosse banal ningu�m iria querer ver. Eles levam essa
afronta ao Estado t�o a s�rio que tentar fugir, com ou sem viol�ncia,
� crime punido pesadamente (aqui s� � crime se houver viol�ncia, os
bandidos aqui tem um jus fugendi (� isso?). E como o slogan do show
diz, a fuga � s� o come�o. (Spoiler a seguir) Michael Scofield e seus
companheiros de fuga s�o alvo de verdadeira ca�ada humana pelos
policiais de Illinois, carcereiros, FBI, guardas de fronteira, Chuck
Norris e Jack Bauer.Como � em Pindorama? Temos fuga todo dia. Cada uma
� apenas mais uma. Ouvimos relatos de fuga mastigando p�o de manh� e
de noite, sem perder o sono. Para quem foge, fugiu, t� livre.- Nos
EUA, a morte de um carcereiro ou policial � um ataque ao Estado,
investigada e punida com rigor. Aqui, j� morreram neste ano no Rio
mais de 40 policiais. Nem na Chicago de Al Capone (um dos cen�rios da
s�rie) se matava tanto.- Na Gringol�ndia ter ou usar celular na cadeia
� crime. Aqui n�o � nem falta grave na Lei de Execu��es Penais.Enfim,
se houvesse uma vers�o brasileira de Prison Break, ela n�o duraria
muitas temporadas, como a s�rie americana pretende. Aqui duraria uns
dois epis�dios. No primeiro o bandido iria se preparar, subornando os
guardas e comprando um celular. No segundo, sairia pelo port�o da
frente do xadrez."
De l� para c� n�s n�o aprendemos nada, vide que as nossas pris�es
continuam infernais e pululando de celulares.
Mas vi que n�s ensinamos algo aos norte-americanos. Vejo no site da
Fox sobre o seriado (http://www.fox.com/prisonbreak/showinfo/) que, na
terceira temporada, o personagem principal, Michael Scofield, est�
detido numa pris�o no Panam�, Sona, livremente inspirada no nosso
antigo Carandiru (leiam o terceiro par�grafo do texto maior). Sona �
um pres�dio abandonado pelos pr�prios carcereiros, e na qual os presos
dominam a situa��o, repleto de viol�ncia e at� mesmo de travestis.
� isso a�, Brasil, fazendo escola e mostrando o que tem de melhor para
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